A Avenida Bonocô, diariamente em fim de tarde, sofre com um congestionamento na altura do Vale do Ogunjá.
O foco do congestionamento é um estrangulamento de tráfego (Figura 1, seta vermelha), causado pela sobrecarga de fluxo originado do viaduto e via de ônibus originadas do centro (setas azul e amarela, respectivamente), do Vale do Ogunjá (seta laranja) e do sentido oposto da Bonocô (seta verde) especificamente dos veículos que vêm da altura do Luís Anselmo pegar o retorno para acessar Brotas, Vale das Flores e adjacências.
Figura 1 - foco de congestionamento na Bonocô, na altura do Ogunjá.
Em se tratando do trânsito que vem do sentido contrário da Bonocô para fazer o Retorno até Brotas e Vale das Flores, nunca entrou na minha cabeça como uma boa engenharia de tráfego obriga que esses veículos façam o retorno lá no entroncamento do Ogunjá, e sejam obrigados a enfrentar 20 minutos, às vezes meia hora, somente nesse trecho, pra tentar chegar no outro lado da via (Figura 2).
Figura 2 - trajeto de quem vem pela Bonocô sentido centro para chegar em Brotas.
Note (em amarelo na figura 2) como o trajeto de quem tenta cruzar a Bonocô é desnecessariamente longo. Ao todo, uma distância física de 300 metros é ineficientemente transformada em 3,5 quilômetros - e o que é pior, do mais puro engarrafamento. Não vejo motivo para estes veículos se submeterem ao sobrecarregado trajeto do cruzamento com o Ogunjá.
Uma solução extremamente barata para este problema seria criar um retorno na Bonocô (Figura 3, ilustrado em verde), à altura da Rua Nova do Sossego, pouco antes do retorno no sentido inverso já hoje existente (realçado em azul).
Figura 4 - ilustração de redução do trajeto Luis Anselmo - Vale das Flores com o novo retorno.
Perceba que o novo trajeto (ilustrado em verde), com a criação deste retorno, reduz o trajeto em cerca de 1.800 metros, além de evitar longos engarrafamentos e, principalmente, ajudar a desafogar o congestionamento da Bonocô na região do Vale do Ogunjá.
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