segunda-feira, 17 de março de 2014

CRUZ DA REDENÇÃO




Quem quiser um bom teste de paciência, experimente subir a Ladeira da Cruz da Redenção em horário perto das 18 horas. Ali se forma uma fila enorme de carros, praticamente parados. Muitas vezes esta fila chega até a Av. Antônio Carlos Magalhães.



Figura 1 - Cruzamento não sinalizado na Praça da Cruz da Redenção.

Este congestionamento é causado por dois motivos: 


1. Principal motivo, um cruzamento não sinalizado existente na Praça da Cruz da Redenção, entre o fluxo de veículos que vem da Ladeira da Cruz da Redenção pela Av. Dom João VI rumo ao Centro (Figura 1, setas em vermelho), e o que vem pela Dom João VI, no sentido inverso, rumo à Campina de Brotas via Rua Teixeira Barros (Figura 1, setas em amarelo com sentido à direita).

2. Semáforo que controla o cruzamento entre a Av. Dom João VI e a Rua Campinas de Brotas (Figura 1, seta laranja), alternando entre o fluxo de veículos que provém de cada uma das duas vias.

A proposta de solução envolve alterações de sentido de fluxo nas principais vias envolvidas neste cruzamento, que são a Av. Dom João VI, a Rua Campinas de Brotas, a Rua Teixeira Barros e a Travessa Teixeira Barros. Note na Figura 2, ilustrado em setas vermelhas, como é o atual sentido destas vias:

Figura 2, sentido de fluxo das principais vias envolvidas no cruzamento da Cruz da Redenção.

Pela proposta aqui apresentada, as vias ilustradas com setas vermelhas deverão ter seu sentido de fluxo invertido, conforme ilustrado em setas verdes na Figura 3, com exceção da Travessa Teixeira Barros, esta que pode ser convertida em mão dupla.  


Figura 3, proposta de inversão de fluxo nas vias.


Somente com esta mudança, acredito eu, já obtemos dois ganhos:

1. Reduz-se em boa parte a carga de responsabilidade do semáforo de cruzamento da Rua Campinas de Brotas com a Av. Dom João VI exerce sobre o congestionamento. Este semáforo, da forma como como está, perde a importância, por não mais precisar controlar fluxo originado da Rua Campinas de Brotas. Esta rua, neste cruzamento, passará a receber fluxo de veículos, e não mais produzir.

2. Deixa o trecho crítico - que é o pequeno pedaço da Av. Dom João VI que liga a Rua Campinas de Brotas até a Rua Teixeira Barros - livre e dedicado aos veículos que vêm da Ladeira da Cruz da Redenção (fluxo mais crítico em horários de pico) e dos que agora passam a vir pela Rua Teixeira Barros.

Detalhando um pouco mais a mudança, note como deveria ficar o novo cruzamento pela Figura 4:


Figura 4 - Proposta de alteração do trânsito na Cruz da Redenção, com alteração de posição de semáforo.


Nesta proposta, conforme apresentado na Figura 4, o semáforo antigo deve ser substituído por um novo semáforo inteligente, que controle:

1. O fluxo de veículos que vêm da Cruz da Redenção e Rua Teixeira Barros (setas em verde e azul) rumo à Dom João VI sentido centro. Este semáforo deve assegurar maior prioridade de tempo para este fluxo, e oferecer direita livre para quem vai para a Rua Campinas de Brotas;

2. O fluxo de veículos que vem da Dom João VI sentido Campinas de Brotas (seta laranja), que agora passa a fluir para a Rua Campinas de Brotas à esquerda, e deixando a direita livre para quem vai descer a Cruz da Redenção (seta em amarelo).

Orçamento do projeto? Semáforos, sinalização de pista e de placas, e - creio eu - informação na mídia.


sábado, 15 de março de 2014

PATAMARES ATÉ BOCA DO RIO



Um grande congestionamento vem acontecendo nos últimos anos na orla de Salvador, no trecho que vai de Patamares passando por Pituaçu, até chegar à Boca do Rio, envolvendo a Av. Octavio Mangabeira e a Rua Carimbamba. O horário mais crítico é o horário de pico da manhã (7h às 9h) - muito embora no turno de retorno (17h às 19h) também ocorra.


Figura 1 - trecho da via com estreitamento (em vermelho) e ponto da sinaleira de pedestres (em amarelo).

O congestionamento acontece por dois motivos:

1. Semáforo em Pituaçu, à altura da Av. Jorge Amado (Figura 1, região circulada em amarelo), onde em outras épocas já houve um cruzamento, mas que atualmente só controla travessia de pedestres;

2. Estreitamento da via, de três para duas faixas, num trecho de 3,2 quilômetros que vai da altura da Av. Pinto de Aguiar até logo após o antigo Clube do Bahia (Figura 1, ilustração em vermelho);

Não vou me ater ao primeiro motivo: primeiro porque não considero este o maior causador do congestionamento na região; e segundo porque já sugeri proposta de instalação de passarela de pedestres em uma postagem anterior, visando resolver os gargalos no sentido contrário da via.

Com relação ao problema do estreitamento da via para três faixas, problema este que, em minha opinião, é o maior causador do congestionamento. E que me perdoem os técnicos da Prefeitura, mas, "Faixa Solidária" não é solução - é paliativo. A solução, na minha visão, tem que ser simples, porém, definitiva: um alargamento da via para no mínimo três faixas, no trecho de 3,2 quilômetros identificado na Figura 1 em vermelho.

E digo mais uma coisa, que pode parecer, mas não é, novidade: a obra não deve sair cara. O projeto é simples, mexe muito pouco com solo, não exige desapropriações (no máximo, um pedacinho ou outro de área pública de acesso a Posto de Gasolina ou similar), não requer viadutos, túneis, passarelas, nada disso. Basicamente, reconstituição de calçada, asfaltamento, pintura de faixas. E mover um poste ou outro de lugar.

Levantei uma sequência de imagens ilustrativas do trajeto, extraídas do Google Street View, pra demonstrar a viabilidade do alargamento da via. As linhas maiores em azul representam as novas linhas delimitadoras da via (meios-fios), e as menores, delimitadoras de faixas.

A ordem das imagens respeita a ordem do fluxo da via.

















terça-feira, 11 de março de 2014

ACESSO AO VALE DE NAZARÉ



Considere quem vem da Av. Joana Angélica sentido Barbalho, e precisa seguir a Av. Castelo Branco e Bonocô rumo oeste - ou seja, Iguatemi, Cabula, Paralela ou Orla (Figura 1, seguindo setas verde e amarela). É bonito ver as duas setas tão próximas - mas não é tão bonito assim que acontece na prática.


Figura 1 - Trecho de sobreposição da Av. Joana Angélica e Av. Castelo Branco

Na verdade, quem precisa transpor esse trecho que circunda o Viaduto de Nazaré, tem que fazer uma "senhora" volta, descendo até o Aquidabã e retornando tudo novamente (Figura 2, ilustração em azul). Segundo o Google Maps, este motorista desperdiça aproximados 1,7 quilômetros - além de contribuir com sua parte para aumentar os engarrafamentos na região do Vale de Nazaré e Aquidabã.

Figura 2 - trajeto atual de quem parte da Av. Joana Angélica até a Castelo Branco, sentido Bonocô.


A proposta aqui é que seja construído um acesso partindo do Viaduto de Nazaré - ao lado do Edifício Cidade de Sevilha - e levando até a Av. Castelo Branco sentido Bonocô (Figura 3, ilustrado em Laranja).

Figura 3 - proposta de construção de acesso da Av. Joana Angélica até a Av. Castelo Branco


Aproveitando a obra, que deveria emendar o Acesso ao Viaduto de Nazaré, seria bom dar uma reformadinha nesse viaduto. A construção é bastante antiga, tem uma forma "em barriga" ao invés de plana, e não possui colunas centrais. Particularmente não entendo nada de estruturas, mas sempre que passo por baixo dele, me dá uma sensação ruim...


Fabricio Mota

domingo, 9 de março de 2014

RETORNO NA BONOCÔ


A Avenida Bonocô, diariamente em fim de tarde, sofre com um congestionamento na altura do Vale do Ogunjá. 

O foco do congestionamento é um estrangulamento de tráfego (Figura 1, seta vermelha), causado pela sobrecarga de fluxo originado do viaduto e via de ônibus originadas do centro (setas azul e amarela, respectivamente), do Vale do Ogunjá (seta laranja) e do sentido oposto da Bonocô (seta verde) especificamente dos veículos que vêm da altura do Luís Anselmo pegar o retorno para acessar Brotas, Vale das Flores e adjacências.

Figura 1 - foco de congestionamento na Bonocô, na altura do Ogunjá.

Em se tratando do trânsito que vem do sentido contrário da Bonocô para fazer o Retorno até Brotas e Vale das Flores, nunca entrou na minha cabeça como uma boa engenharia de tráfego obriga que esses veículos façam o retorno lá no entroncamento do Ogunjá, e sejam obrigados a enfrentar 20 minutos, às vezes meia hora, somente nesse trecho, pra tentar chegar no outro lado da via (Figura 2).

Figura 2 - trajeto de quem vem pela Bonocô sentido centro para chegar em Brotas.


Note (em amarelo na figura 2) como o trajeto de quem tenta cruzar a Bonocô é desnecessariamente longo. Ao todo, uma distância física de 300 metros é ineficientemente transformada em 3,5 quilômetros - e o que é pior, do mais puro engarrafamento. Não vejo motivo para estes veículos se submeterem ao sobrecarregado trajeto do cruzamento com o Ogunjá.

Figura 3 - proposta de retorno na Bonocô, convertendo o sentido Centro no sentido Iguatemi.

Uma solução extremamente barata para este problema seria criar um retorno na Bonocô (Figura 3, ilustrado em verde), à altura da Rua Nova do Sossego, pouco antes do retorno no sentido inverso já hoje existente (realçado em azul).


Figura 4 - ilustração de redução do trajeto Luis Anselmo - Vale das Flores com o novo retorno.

Perceba que o novo trajeto (ilustrado em verde), com a criação deste retorno, reduz o trajeto em cerca de 1.800 metros, além de evitar longos engarrafamentos e, principalmente, ajudar a desafogar o congestionamento da Bonocô na região do Vale do Ogunjá.

quarta-feira, 5 de março de 2014

ACESSO AO CURRALINHO

Fonte: http://www.ouvidoriageral.ba.gov.br/tag/mobilidade/

Trago meu registro aqui para parabenizar a CONDER, o Governo do Estado, a Prefeitura e demais órgãos envolvidos com a construção do acesso da Av. Luis Eduardo Magalhães até a Estrada do Curralinho (vide figura de capa), previsto como parte das ações constantes na obra do Complexo de Viadutos do Imbuí - Narandiba.

Este acesso, dentre os demais benefícios previstos com a construção do Complexo de Viadutos, prevê auxiliar a desafogar o trânsito na região por permitir que os veículos que venham da Av. Luiz Eduardo possam acessar o STIEP, Costa Azul e Boca do Rio por via direta através da Estrada do Curralinho, ao invés do trajeto atual passando pela Av. Paralela e Imbuí. 

E para quem faz o sentido inverso, perceba (na ilustração em azul) que também não precisa passar pela Paralela, apenas por um pequeno trecho da futura via marginal da Paralela.

Mais informações:
http://www.ouvidoriageral.ba.gov.br/tag/mobilidade/